Inteligência Artificial: bônus e ônus das novas soluções tecnológicas

O mundo passa por infindáveis transformações, e as ferramentas de Inteligência Artificial (IA) há muito estão presentes nas relações humanas.

Nos idos não distantes, para a formalização de negócios jurídicos, eram indispensáveis impressão de documentos, coleta de assinaturas e, quando exigível, encaminhamento a cartório para averbação. Isso mudou, e o meio ambiente é o maior beneficiário, graças às soluções tecnológicas disponíveis, inclusive para eliminar deslocamentos.

Na atualidade, as inovações de maior impacto estão ligadas ao ChatGPT, que permite substituir funções humanas, como ler ou redigir um documento. Para fazer frente a essa novidade, a Google lançou o Bard [[1]], que busca imitar de forma o mais convincente possível a escrita humana.

O ChatGPT chama atenção “por sua habilidade para escrever ensaios, poemas e códigos de programação sob demanda em questão de segundos” mas já “desencadeou temores sobre seu possível uso para trapacear” [1]. O Bard, segundo o CEO da Google, Sundar Pichai, “busca combinar a amplitude do conhecimento mundial com o poder, a inteligência e a criatividade de nossos grandes modelos de linguagem" [1].

Essa competição no mundo digital traz altos benefícios, mas os cibercriminosos encontraram nessas ferramentas campo fértil para ações delitivas, como destacado por “Época Negócios” [[2]]. Tem-se um lado positivo, mas igualmente o negativo, tornando indispensáveis mecanismos de aperfeiçoamento, políticas de compliance, controles e gestão de riscos.

Coluna digital desenvolvida pelos especialistas em Direito Digital do Reis Advogados.

Confira as matérias:

1. Concorrente do ChatGPT? Google lança Bard, ferramenta de inteligência artificial; conheça | Exame
2. Como hackers passaram a usar o ChatGPT para cometer cibercrimes | Tecnologia | Época NEGÓCIOS (globo.com)