Há algum tempo, o agronegócio tem despontado como uma das locomotivas mais pujantes da economia brasileira, graças à tecnologia empregada e aos financiamentos existentes, especialmente os governamentais.
Acompanhando a evolução da sociedade, que vem passando por diversas transformações ao longo do tempo, o agronegócio também vem adaptando-se com os necessários aumentos produtivos. No entanto, para produzir em grande escala, é necessário investir na mesma proporção. Nesse aspecto, o governo desempenha papel de suma importância, por meio dos recursos disponibilizados pelo Plano Safra.
O Plano Safra foi lançado em 2002, à época denominado Plano Agrícola e Pecuário, tendo a finalidade de oferecer linhas de crédito rural com taxas de juros subsidiadas, além de incentivos fiscais, programa de apoio à agricultura familiar, garantia de preços, medidas de comercialização, assistência técnica e extensão rural e, não menos importante, seguro da produção.
O agronegócio hoje representa 27% do PIB brasileiro, por isso deveria ser mais subsidiado. Porém, embora não satisfaça plenamente os produtores, o Plano Safra permite que haja investimentos e continuidade na expansão do setor.
Neste ano, o Plano Safra foi lançado com recursos da ordem de 364 milhões de reais, com aumento de 26,8% sobre o anterior, tendo como diferencial estimular sistemas de produção ambientalmente sustentáveis. Com isso, o governo busca ajudar o setor a produzir cada vez mais, mas preservando a natureza. Nesse sentido, os avanços tecnológicos disponíveis permitem esse aumento sem desmatamento, mostrando ao mundo que podemos produzir sem prejudicar a natureza.
Coluna digital desenvolvida pelos especialistas em agronegócio do Reis Advogados.