O avanço das smart cities no Brasil
As discussões sobre smart cities ou cidades inteligentes têm origem na transformação digital. Tudo está mudando: vida cotidiana, negócios, organizações públicas e privadas, dinâmicas e territórios. A porta de entrada desse novo mundo é a conectividade digital.
Uma smart city é eficiente, conectada e sustentável. Por meio de inovações tecnológicas, busca proporcionar um ambiente urbano que promova o desenvolvimento humano, use os recursos naturais de forma responsável e impulsione a economia local. Usa a tecnologia, a digitalização e a inovação não como fins em si mesmas, mas para gerar valor à vida das pessoas.
Em 2020 o governo federal assinou a Carta Brasileira de Cidades Inteligentes, elaborada em parceria com a Alemanha, para apoiar, no Brasil, a Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável (ANDUS).
Como parte dos esforços para a construção de smart cities no País, está sendo implantado em Vitória, ES, em escala piloto, o projeto Big Data e Cidades Inteligentes. Nesta fase, está sendo avaliado o perfil da cidade com base em seus niveis de maturidade de infraestrutura física (conectividade, computadores), infraestrutura digital (banco de dados, sistemas analíticos) e potencial de dados (análise de dados). O objetivo final é potencializar o uso das ciências de dados para auxiliar na solução de seus problemas de saúde, educação, segurança e arrecadação.
Esses estudos estão sendo realizados pela Universidade Federal do Espírito Santo, a prefeitura de Vitória e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O BID, por força de um acordo de cooperação firmado com o Brasil, provê recursos para o levantamento de dados. Além de Vitória, selecionou outras duas capitais para esse processo: Recife, PE, e São Luís, MA.
Esta coluna é desenvolvida pelos especialistas em Direito Digital do Reis Advogados.
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