Conforme noticiou o jornal ?Valor Econômico? no último dia 23 de fevereiro, o tombo das ações das empresas do setor sucroalcooleiro observado no mês passado foi revertido com a recuperação de R$ 2,1 bilhões em valor de mercado. Advogado especializado em Direito Bancário e cooperativas do escritório Reis Advogados, Daniel de Souza acredita que uma das marcas do setor no País é justamente essa capacidade de superação.
?O setor sucroalcooleiro no Brasil, desde a sua implementação, vem oscilando entre tempos que podemos dizer como áureos, bem como vem enfrentando tempos turbulentos?, analisa o advogado. ?O setor vem se reinventando a cada nova crise.?
Ele lembra que muitos envolvidos na área cresceram, mas muitos foram obrigados a pedir recuperação judicial para tentar se reerguer. Com o início da pandemia, muitas incertezas surgiram, mas, também, muita vontade de se recuperar.
?Passado o mais difícil, que foi a adaptação do setor ao momento, houve abalo pela decisão de mudança na Petrobras, que resvalou em todos os setores de combustíveis?, avalia Souza.
De acordo com o especialista, as usinas e os grupos mais bem posicionados sofreram grandes perdas, principalmente empresas com ações em bolsa. ?Contudo, essas perdas tendem a se minimizar com o passar do tempo, já que essas empresas têm se mostrado maduras o suficiente para suplantar crises ocasionadas por instabilidades políticas?, conclui.